sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Roqueiros que se Converteram

Rick Wakeman

Richard "Rick" Christopher Wakeman (Londres, 18 de maio de 1949) é um tecladista de rock progressivo britânico. Ele é um pianista clássico treinado, e tornou-se bastante famoso por sua virtuosidade. Nos primeiros anos de sua carreira ele foi um pioneiro no uso de teclados eletrônicos e seu nome tornou-se sinônimo de tecladista cercado por uma vasta gama de equipamentos.




Wakeman alcançou a fama em 1970 tocando com a banda The Strawbs, juntando-se ao Yes em 1971. Ele entrou e saiu da banda pelo menos quatro vezes, reflexo de um relacionamento turbulento com o grupo. Em 2002 ele voltou ao Yes pela quinta vez.



Wakeman tem uma carreira solo extremamente longa e prolífica, mas raramente bem-sucedida. Ele também tocou como músico convidado para artistas como Elton John, Lou Reed, David Bowie e Black Sabbath.



Sua devoção a Deus pode ser conferida abaixo num trecho de sua auto-biografia, "Say Yes":



Mildred Wakeman, who brought me to life

Cyril Wakeman, who shaped my life

Nina Wakeman, my partner in life

and Jesus, who gave me life



(Mildred Wakeman, que me trouxe à vida

Cyril Wakeman, que moldaram a minha vida

Nina Wakeman, minha parceira na vida

e Jesus, que me deu a vida)



A renovação de seus votos de fé ao cristianismo aconteceu em 1974. Desde o final dos anos 60, o tecladista teve dois casamentos fracassados e lutava contra o alcoolismo, que já o tinha levado a alguns ataques cardíacos na época. De lá para cá, o combate ao vício terminou. O casamento com Nina Carther teve importante papel na reabilitação de Rick. Passam a morar na Ilha de Man, na costa Inglesa, e adotam a religião Batista, que viria a influenciar os futuros trabalhos de Wakeman. Como curiosidade, podemos destacar seu trabalho “In The Beginning” de 1990, em que Rick faz apenas um fundo musical enquanto sua esposa Nina lê trechos da Bíblia.

Mas talvez o maior destaque seja o ambicioso e belíssimo duplo “The Gospels” de 1987, onde Rick faz quatro mini oratórios de 20 minutos cada, um para cada Evangelho da Bíblia. Conta com a participação do tenor Ramon Remédios e um coral.

“The New Gospels” de 1995, é uma versão revista e ampliada do belo “The Gospels”, lançado originalmente em 87. Disco que reafirma com toda a força sua fé cristã!



A seguir, você confere um vídeo, onde Wakeman executa o hino cristão "Amazing Grace", para muitos o hino cristão por excelência.



http://www.youtube.com/watch?v=htbsqQBV2zY



Longe de mostrar todo o virtuosismo do menino nos teclados (depois coloco vídeos mostrando essa faceta dele), essa execução é muito doce, bem de acordo com o hino. Desfrutem!
 
Ken Hensley

Ken Hensley é tecladista, guitarrista e vocalista, tendo liderado a banda britânica Uriah Heep durante seus anos de ouro, sendo também seu principal compositor nos anos 70. Seu estilo de tocar o órgão Hammond é um dos mais influentes na história do rock, juntamente a outros ícones como Jon Lord e Keith Emerson.




Kenneth William David Hensley nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 24 de agosto de 1945. Aprendeu a tocar guitarra aos 12 anos, e mais tarde passou a ter o órgão Hammond como seu principal instrumento quando teve como companheiro na banda The Gods o guitarrista Mick Taylor, que mais tarde se juntaria aos Rolling Stones.



Em dezembro de 1969, Hensley se juntou ao quarteto Spice, que com sua entrada mudou o nome para Uriah Heep. Uma das mais lendárias bandas de hard rock inglês, tendo influenciado milhares de artistas posteriormente, desconhecidos ou conhecidos (como Queen, Iron Maiden e King Diamond, por exemplo).



Compositor de mão cheia, Hensley foi responsável por cerca de 90% do material clássico do conjunto. Além disso, tocava órgão Hammond, piano e sintetizadores, guitarra e violão, e fazia vocais de apoio ou principais. Com o Uriah Heep, Ken ficou até 1980, tendo gravados discos seminais como "Look At Yourself", "Demons And Wizards", "The Magician's Birthday" e "Sweet Freedom".



Nos anos 80, Ken se juntou ao grupo norte-americano de southern rock Blackfoot, com quem gravou um par de discos, antes de se aposentar por vários anos, até seu retorno já no final dos anos 90. Embora sua carreira solo tenha se iniciado ainda nos tempos do Uriah Heep, foi com seu disco solo "A Glimpse Of Glory" que ele retomou o gosto pelo estúdio e pelos palcos. Sucederam-se novos lançamentos, que continuam até os dias atuais.



Em maio de 2000, Ken se reuniu ao vocalista John Lawton e ao baixista Paul Newton, e se apresentaram no Corrib Rest, em Londres, Inglaterra. A partir daí foi formada a Hensley Lawton Band, que excursionou pela Europa durante um ano, deixando apenas um registro ao vivo ("The Return"). O grupo se dividiu em 2001 entretanto, com Hensley formando uma nova banda, chamada Free Spirit, que contava com o guitarrista Dave Kilminster (John Wetton, Keith Emerson, Roger Waters), o baixista Andy Pyle (ex-Wishbone Ash, Savoy Brown, Blodwyn Pigs, Gary Moore, etc.) e o baterista Pete Riley (Keith Emerson). O Free Spirit excursionou até 2002, não deixando registros oficiais.



Desde 2002, Ken Hensley vem gravando novos discos e fazendo shows esparsos para promovê-los. Seus músicos de apoio variam, com exceção da All-Stars Viking Band, formada por músicos escandinavos que freqüentemente se reúnem para alguns shows junto a Hensley, culminando com o evento anual "Ken Hensley Summer Party", um mini-festival realizado na Noruega no meio do ano.



Em 2006, Hensley fechou contrato com a gravadora Membran International para o lançamento de seu mais novo disco, "Blood On The Highway". Trata-se de uma ópera rock, onde as composições de Hensley são interpretadas por diferentes cantores: Glenn Hughes, Jørn Lande, John Lawton, Eve Gallagher, e o próprio Ken. Uma série de concertos especiais, contando com a presença de Ken Hensley e sua banda de apoio Live Fire (ex-All-Stars Viking Band), mais os vocalistas convidados que participaram do disco, está prevista para 2007.



Hoje, o tecladista se diz um cristão convicto. A seguir, suas próprias palavras:



"(...) minha forma de escrever realmente começou a declinar quando me afundei na cocaína".

"Foi então que comecei a perder minha concentração, que estava totalmente direcionada para a droga. Todo o resto era secundário. Nós tínhamos caras na banda que eram alcólatras e alguns que eram viciados em drogas. Tudo isto aconteceu no final de 1972, começo de 1973, e como resultado tudo desabou. Mas acredito que nasci para compor canções. Acredito que este é o meu propósito na vida porque hoje tenho escrito mais músicas do que em qualquer outra época de minha vida".

"Tenho fé de que minha inspiração vem de fonte sobrenatural. Sou cristão e, como provavelmente você sabe, eu acredito que Deus está me usando para dizer às pessoas coisa que Ele quer dizer. Não sei porque e nem saberei enquanto estiver vivo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário