O operário Eduardo Leite, 24 anos, que teve o crânio perfurado
por um vergalhão em uma obra no Rio de Janeiro e sobreviveu sem sequelas ao
incidente, comemorou junto de sua esposa, a dona de casa Lilian Regina da
Silva, 23 anos, que disse ter sido Deus a intervir em favor de seu marido.
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Deus deu uma nova chance para ele. Quando ele voltar para casa será um momento
de muita alegria e vamos curtir muito. Ele está fazendo muita falta – disse ela
ao RJTV.
De
acordo com o iG, o jovem trabalhava em obra de prédio em Botafogo, na
quarta-feira de manhã, quando foi atingido pela barra de ferro, que caiu do
quinto andar do edifício. A estrutura atravessou o capacete do trabalhador por
trás, atingiu a área direita do cérebro e saiu pelo rosto, entre os olhos.
Os
médicos do hospital Miguel Couto, que cuidaram do operário também comentaram
sobre o caso, e disseram que a família dele tem histórico de milagres,
comentando do ocorrido com seu irmão, que quando andava de moto quase foi
degolado por linha de pipa com cerol. Apesar de ter escapado sem sequelas, os
médicos ressaltam que o caso de Eduardo ainda requer cuidados.
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Ele está muito animado e como todo doente que está bem quer ir logo para casa.
Mas o caso inspira cuidados. Há complicações que, infelizmente, podem acontecer.
Ele está no CTI e na luta contra possível infecção – disse Luiz Alexandre
Esinger, diretor da unidade, que afirmou que o caso de Eduardo foi um
verdadeiro milagre.
Os
médicos disseram ainda que o acidente não deixou Eduardo tetraplégico por
apenas três centímetros.
- Nunca tivemos um caso desse aqui. Se o vergalhão tivesse
entrado três centímetros ao lado, atingiria a parte responsável pela
coordenação motora. Ele não poderia mexer pernas e braços. Se fosse a um
centímetro, poderia atingir o globo ocular e afetar a visão – declarou Esinger,
que completou: – Ele está bem e não apresenta sequelas. É impressionante. Agora
é esperar a regeneração do cérebro.
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